Antigamente, num local bem frequentado pelos melgacenses, onde as mulheres
lavavam as suas roupas e os homens tomavam banho, eles costumava fazer sempre uma ritual ao entrar no rio, benziam o corpo antes de mergulhar, com a finalidade de espantar o Jaú de Cabelo que, segundo o comentário dos mais velhos, vivia ali por perto. Eles costumavam dizer que esse peixe estava tão velho, mais tão velho, que já estava ficando caduco e que, possuía cabelos em várias partes do seu corpo. No entanto, era uma peixe inofensivo que tinha o habito de brincar com os banhistas, pregando-lhes peças apenas para se divertir com os desesperos destes. Muitos tentaram apanhar o Jaú mas não obtiveram êxito pois, apesar da idade, ele sempre conseguiu se livrar e por isso passou a ser considerado “encantado”. E anos mais tarde ele se mudou e nunca mais foi encontrado.